Menina era vítima de estupro pelo padrasto desde os sete anos de idade e
obrigada a tomar a pílula do dia seguinte para não engravidar
Conformes
informações do inquérito policial obtidas pelo O POVO, na tarde de sexta-feira, 21, a menina
estava em casa, no sofá, com o padrasto, onde e ele começou os abusos. A vítima
filmou a ação enquanto o criminoso pensava que ela estava jogando no aparelho
celular.
No
mesmo dia, a avó flagrou ele abusando da menina pela brecha da porta e houve um
início de conflito. O PM fez menção de puxar a arma. A familiar tirou a menina
da casa e ela desabafou sobre a violência que acontecia desde os 7 anos de
idade. A família descobriu que o padrasto, para praticar o estupro sem o uso de
preservativo, também obrigava a criança a tomar a pílula do dia seguinte.
A família
procurou um policial que deu assistência ao caso. O padrasto suspeito do crime
saiu da residência da família para trabalhar, mas não voltou para casa e foi
para outra residência. Foi pedido o apoio do Batalhão de Choque, que o prendeu.
Na
Delegacia de Combate à Exploração Sexual da Criança e do Adolescente (Dceca), o
suspeito preso afirmou que havia um "mal entendido" e negou as
acusações. No entanto, a Polícia Civil estava de posse do vídeo, que foi
anexado ao inquérito, além do testemunho. O homem possui histórico de violência
doméstica, agredia a esposa e chegou a quebrar um celular na cabeça dela.
Caso
condenado pelo estupro de vulnerável com a qualificadora de ser o padrasto da
vítima e antes a ocorrência do fatos que se iniciaram desde os sete anos, a
pena pode ultrapassar 20 anos de prisão. Além do efeito automático da perda do
cargo.
Por
nota, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) informou que o sargento foi recolhido
ao presídio militar e que a corporação não compactua com atitudes dessa
natureza e que venham a macular a imagem da PMCE. O nome do policial não é
divulgado pelo O POVO para preservar
a identidade da vítima.
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