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domingo, 5 de maio de 2013

Bode garante subsistência de criadores em Tejuçuoca


Tejuçuoca. Nem mesmo a seca que se abateu no Nordeste inibiu a iniciativa da caprinocultura nesta cidade. Ao contrário, o programa Bolsa Bode avança pelo terceiro ano propiciando renda e garantindo a subsistência de famílias de baixa renda.

Criado no dia 11 de janeiro de 2010, pelo ex-prefeito de Tejuçuoca, Edilardo Eufrásio, o programa Bolsa Bode é uma referência de convivência com o semi- árido na região do Nordeste. Localizado no Vale do Caru, o município tem uma área de 750,60km2, onde 90% desse território é usado para criação de caprinos e ovinos.

O rebanho de caprinos e ovinos em todo a região é de mais de 28 milhões de cabeças. Em Tujuçuoca, existem pelo menos quatro bodes, carneiros, cabras ou ovelhas para cada um dos 16.086 habitantes e nem mesmo a seca deste ano tirou o foco do projeto. Os 20 criadores da primeira etapa estão superando obstáculos e mantendo a criação de ovinos e caprinos.

Saída: "No momento em que o Brasil leva a sério o combate à fome, a caprinocultura é a grande saída para as regiões mais secas", afirma Edilardo, que ficou conhecido nacionalmente como "prefeito do bode". Na primeira etapa, foram investidos R$ 200 mil na Bolsa Bode.

A 155 quilômetros de Fortaleza, Tejuçuoca é a "capital nacional do bode". Até uma festa, que neste ano chega a sua 13ª edição, nos dias 26,27 e 28 de julho, é feita em homenagem ao animal. É o Tejubode, que reúne criadores do Nordeste, em evento agropecuário de três dias, que ultrapassa 120 mil pessoas. Ou seja, seis vezes mais que a população da cidade. O programa começou com a inclusão de 20 jovens da zona rural, com idade entre 18 e 29 anos matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio. (Diário do Nordeste)

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