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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Pagamento de cerca de R$ 1 milhão citado por Safadão incluiria cantor, mulher e assessora, que deram contraposta de R$ 55 mil ao MP

O pagamento da quantia de cerca de R$ 1 milhão de reais, citada por Wesley Safadão, como um dos motivos para não aceitar o acordo proposto pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) e encerrar a investigação sobre ele, a sua mulher, Thyane Dantas, e a assessora Sabrina Tavares é referente a somatória do pagamento de prestação pecuniária dos três investigados e não somente do cantor.

" O MPCE ofereceu a proposta de pagamento de prestação pecuniária de 360 salários mínimos para Wesley, 360 salários mínimos para Thyane e 25 salários mínimos para Sabrina, de forma que o valor total seja designado para entidade pública ou privada com destinação social", afirma o Ministério Público em nota enviada ao g1.


Segundo o órgão, cada quantia foi calculada pelo Ministério Público considerando parâmetros legais e a estimativa da capacidade econômico-financeira de cada investigado. A oferta não foi aceita pelos investigados, que ofereceram como contraproposta o pagamento da quantia de 50 salários mínimos, cerca de R$ 55 mil, o que também não foi aceito pelo MPCE.


"Os fatos que justificaram a proposta do ANPP envolvem não apenas a vacinação de Wesley e Sabrina, mas também a vacinação de Thyane, que sequer estava agendada para aquele dia, porém foi beneficiada pelo desvio de uma das doses da vacina", disse o MPCE.


Ainda de acordo com o órgão ministerial, também é investigada suposta movimentação de setores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Fortaleza para que funcionários terceirizados pudessem facilitar a vacinação do cantor, da esposa e da assessora.


Conforme o MP, até a manhã desta sexta-feira (29), a defesa dos três investigados não apresentou nenhuma nova proposta. Caso não haja acordo, o processo seguirá para análise do GT-Covid, que avaliará os próximos passos.

 

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