As informações são da colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Segundo ela, a intimação para uma audiência de conciliação, mediada pelo Tribunal de Justiça de SP, deve ser publicada nos próximos dias. Suas respectivas emissoras também serão citadas.
Ambas as declarações
dos apresentadores aconteceram em junho, durante o Mês do Orgulho LGBTQIA+.
Durante transmissão do programa Alerta Nacional, Sikêra se referiu a pessoas
homossexuais como "raça desgraçada", ao criticar uma propaganda que a
rede de fast food Burguer King
criou para o Dia do Orgulho LGBTQIA+. "A gente está
calado, engolindo, engolindo essa raça desgraçada que quer que a gente aceite
que a criança... deixe as crianças em paz, rapaz!", comentou à época.
Já Patricia afirmou que o público LGBT+ deve compreender quem não
os respeita. "O que eu vou falar para o meu filho? Como falar?",
questionou à época a filha de Silvio Santos. Após repercussão negativa, a
apresentadora abordou o significado da sigla em seu programa e informou que não
queria agredir ninguém, mas "quer aprender e crescer". Em 2016,
Abravanel também repercurtiu negativamente na internet após se dizer contra a
união de casais formados por mulheres ao dizer que a homossexualidade não poderia
ser tratada "com normalidade".
Após a declaração, cerca de 37 empresas
retiraram o patrocínio do programa Alerta Nacional e foi alvo
de uma nota de repúdio da própria emissora. Sikêra chegou a pedir desculpas
pelas declarações, mas logo após divulgou um patrocinador
falso para enganar "lacradores". Ele também foi alvo de
ação civil pública no Rio Grande do Sul por parte do Ministério
Público Federal por homofobia.
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