O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira, 16, que há um excesso de professores e que isso "atrapalha". Segundo ele, o Estado foi inchado após um concurso feito pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para a contratação de 100 mil docentes.
"Não vou entrar em detalhes, mas o Estado foi muito inchado. Não estou dizendo que não precisa de professor, mas o excesso atrapalha", disse o presidente a apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Bolsonaro ainda afirmou que não existem mais "livros que os
pais não gostariam que os filhos tomassem conhecimento na escola". Em
seguida, antes de criticar seleção e o excesso de educadores, um dos apoiadores
fez uma intervenção: "Tem muito comunismo na escola, tem muito comunista
lá dentro", disse.
Em 2019, Bolsonaro anunciou que reeditaria
a “Caderneta de saúde da adolescente”, impressa pelo Ministério da Saúde para
meninas de 10 a 19 anos, para retirar informações que considerou inadequadas ao
público-alvo. Ele aconselhou pais a rasgarem páginas onde
apareciam ilustrações que mostravam a genitália feminina e ensinava
como usar camisinha.
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