A plataforma
de bolsas de estudos e vagas no ensino superior aponta que 66,7% dos
pré-vestibulandos que se inscreveram no Exame ano passado responderam que têm
internet em casa e smartphone ou computador. Assim, eles teriam a conexão e o
aparelho para conseguir acessar o material desenvolvido para ensino a
distância.
Quando
questionados se tinham internet, a taxa foi de 67.25%. Quanto ao celular, esse
número sobe para 95,76%. Falando de computador, ele cai para 36,20%.
Alunos sem infraestrutura adequada tendem a ter resultados piores no Enem. Em 2019, a média geral de pontos (somando as 4 provas mais a redação, dividindo por 5) foi de 499,3 pontos. Quando o aluno tinha a estrutura básica, a média subia para 515,3. Quando ele não tinha, ela caía para 465,4.
Isso se repete se analisarmos todas
as provas individuais também. O maior déficit se dá em redação, quando a nota
média é de 573,3 e cai para 511,4. A maior vantagem das pessoas com estrutura é
na mesma redação, chegando a 602,72.
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