O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), resolveu mexer em um vespeiro: apelar ao desprendimento e ao patriotismo do Congresso para resolver o grave problema do peso das câmaras municipais para os cidadãos que as sustentam.
Em São Paulo, por exemplo, o Estado mais rico, segundo o Tribunal de Contas, 36 municípios não arrecadam o suficiente nem para pagar seus vereadores, que servem para dar nomes a ruas, distribuir títulos de cidadão honorário e atormentar os prefeitos.
Esforço injusto
No País, centenas de municípios talvez milhares, são submetidos à mesma penúria de trabalhar para pagar os altos salários dos vereadores.
Condado é uma saída
Zema cita exemplos de países como os EUA, onde grupos de cidades compartilham em condados estruturas como o legislativo dos municípios.
Esperteza caríssima
A legislação, criada por parlamentares que nos fazem pagar seus cabos eleitorais, determina um mínimo de 9 vereadores para cada município.
Bola de ferro no pé
Em Minas, Serra da Saudade, cidade de 850 habitantes, de lindo nome, mas pobre e cheia de carências, dá duro só para sustentar vereadores.
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