A operação da Polícia Federal no dia 31 de agosto, denominada Caixa Forte II, resultou na prisão do cearense Clisma Rodrigues dos Santos, de 29 anos. Desde então, a família do rapaz tenta provar que houve um engano na investigação que chegou até o vendedor de sapatos.
A operação Caixa Forte II tratava do tabelamento para o pagamento de mesadas do
Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção criminosa com atuação em São
Paulo. A ação aconteceu em todo o Brasil com cumprimento de mandados de prisão
e busca e apreensão.
A família afirma que a irmã de Clisma teve um
relacionamento com um homem que seria alvo da operação. Deste relacionamento
nasceu uma criança. O vendedor emprestava a conta bancária para que a pensão de
alimentos fosse transferida para a irmã e, por isso, teria sido envolvido na
operação e preso.
Apesar de ter provado à Justiça que o dinheiro era oriundo da pensão
alimentícia e também das suas gratificações como vendedor em Fortaleza, a
prisão dele foi mantida. A família, para pagar o advogado, teve que fazer uma
"vaquinha" com amigos que contribuíram para a defesa do rapaz. Parentes
acreditam que houve um engano na investigação da Polícia Federal, que
considerou o envolvimento dele a partir das transações bancárias.
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