Governo
Federal projeta privatização de presídios, com presos trabalhando e pagando
seus custos com parte do salário recebido. No Brasil, há apenas um modelo de
presídio que opera com a iniciativa privada, em Ribeirão das Neves, no estado
de Minas Gerais.
Outros
dois projetos pilotos estão em estruturação, segundo informou em entrevista a
secretária especial do Programas de Parcerias de Investimentos (PP) do
Ministério da Economia, Martha Seillier. As informações são do portal de
notícias da UOL.
Os
dois novos empreendimentos estão previstos para Santa Catarina e no Rio Grande
do Sul. Ambos os estados já concederam terrenos para a construção dos novos
presídios, que devem servir como modelos para estender a ideia para o restante
do País, segundo destaca a reportagem da UOL. Conforme a secretária do PP,
Martha Seillier, os investidores privados poderão operar o sistema por 35 anos.
"Se esses pilotos derem certo, muitos outros estados vão
levantar a mão e demandar esse tipo de modelo. Aí de fato a gente começa a ter
uma transformação nesse nosso sistema de segurança pública", disse Martha
em entrevista a UOL.
“O trabalho é uma opção, mas o presidiário tem dois
grandes incentivos para optar pelo trabalho. O primeiro é que reduz a pena, o
segundo é que ele recebe uma remuneração, que não pode ser menos que um salário
mínimo”, detalha.
De acordo com Martha, a cada três dias trabalhados, é um dia a
menos de prisão. Ela acrescenta que, com parte do salário, o presidiário pode
ajudar a manter o sistema, pagando hospedagem e alimentação.

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