O
governador do Ceará, Camilo Santana, concedeu entrevista coletiva, nesta
segunda-feira (2) no Palácio do Abolição, e afirmou que o motim dos PMs no
Ceará, que chegou ao fim ontem, após 13 dias, teve cunho político. Ele acredita
que a “partidarização da polícia” não é um problema enfrentado apenas por aqui.
Segundo Camilo, todos os líderes do motim tinham mandato.
O
governador também explicou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que
provavelmente será votada pela Assembleia amanhã (3), proibindo anistia a
agentes de segurança que cometem crime em momento de motim, deve ser expandida
para todo o país, chegando à Constituição Federal. Para ele, isso que aconteceu
no Estado é “lamentável, uma situação muito grave e inaceitável”.
Em
tempo
Ao
comentar a atitude do senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE), que no período do
motim tentou entrar no quartal da PM de Sobral com uma retroescavadeira, Camilo
disse que foi um ato de indignação de um homem público que viu a população da
sua cidade natal sendo ameaçada por homens encapuçados.
Em
tempo II
Camilo
ainda enfatizou que o fim do motim não se deveu apenas à ajuda do Governo
Federal, mas a uma união de forças de todas as esferas de poder.
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