Em junho de 2019, o Capitão resolveu esvaziar as funções de Onyx
Lorenzoni, então chefe da Casa Civil, pois a função da coordenação política foi
para o general Luiz Eduardo, da Secretaria de Governo da Presidência.
Na época, Bolsonaro diz
que ministros são como fusíveis, pois “para evitar queimar o presidente, eles
se queimam”. Atualmente, existem diversos ministros queimados, mas o capitão
evita substituí-los.
O fusível (ministro) mais queimado atualmente, é Abraam
Weintraub, da educação. O MEC não lançou mais nem um programa, atrasou os
programas lançados por Michel Temer, como Mais Educação, Mais Alfabetização e
Educação Conectada. Para piorar, criou uma crise no Enem como nunca antes visto
na história deste exame.
Ao manter o ministro no carto, o Presidente mostra que é errando
que se aprende... a errar. Na educação, o nome do problema não é Weintraub, mas
Bolsonaro. Todos estão contra ele, como Rodrigo Maia que nesta semana declarou
que não dialoga “com quem só tem ódio na mente”.
Os congressistas arrastarão Weintraub para prestar
esclarecimentos no Congresso e como de praxe, o ministro dará novo vexame
diante das câmeras. Mas é o dono do fusível que sairá queimado.

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