Nas paralisações da PM em 1997 e 2011/2012, houve amotinamento e quebra da hierarquia |
Segundo
estudo de pesquisadora da Uece, o primeiro movimento de greve/motim de
policiais foi em 1997, porém na época houve troca de tiros entre policiais
fiéis ao governo e amotinados.
Segundo
a socióloga Glaucíria Mota, naquele momento se inicia o movimento de perda de
autoridade do comando da PM. Nesta época, o comandante da PM coronel Mauro
Benevides foi baleado de costas.
O
então governador Tasso Jereissati, amparado por decisão judicial, mandou
prender lideranças, rompeu negociações e demitiu amotinados.
SEGUNDO
MOVIMENTO
No
ano de 2012 houve outra paralisação com agora os PMs com representação
política, onde se destacaram o ex-deputado Cabo Sabino e o atual deputado
federal Capitão Wagner.
Contudo
nesta época Cid Gomes cedeu a pressão dos amotinados e anistiou-os. As mesmas
ações se repetem, como o uso de mulheres e crianças para ocupação dos
batalhões. Mas o comando agora está bastante rachado.
Para
a socióloga, o principal motivo de outro movimento foi a anistia, o perdão por
este crime, já que os atuais PMs lembram que: “se fomos anistiados antes,
porque não podemos ser agora?”
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