O Pisa, que é uma avaliação externa internacional de estudantes,
expôs nestes dias, a raiz do atraso nacional. Quatro em cada dez alunos
brasileiros na faixa dos 15 anos não entendem o que leem, não sabem as 4
operações e de ciências, nada sabem. E tudo isso não se dá ao acaso.
O país inteiro caiu no abismo educacional e pelas perspectivas
atuais do MEC, não se tem a mínima intenção de sair dele. Os indicadores estão
paralisados há uma década, ou seja, faz dez anos que a educação do Brasil está exposta
no Pisa, de ponta-cabeça. E fica por
isso mesmo.
Num ranking de 79 países, o teste de 2018 colocou os alunos brasileiros nas 20 piores posições em leitura, matemática e ciências. Ignorar não
é um bom remédio contra a patologia da ignorância. É preciso enxergar o que
está por trás do problema: o analfabetismo governamental.
É como se os gestores públicos lessem os dados e não
compreendessem o significado. Não é que eles não vejam a solução, eles não
enxergam é o problema.
Seria preciso implantar na área da educação, políticas públicas
que sobrevivessem aos governos, contudo, falta iniciativa do Estado que possa
ter continuidade ao longo do tempo. Um programa de bom resultado como o Mais Educação, o MEC nem toda em sua permanência para 2020. Acabou, necas de pitibiriba.
O atual ministro Weintraub deu uma entrevista onde diz que o problema não é do
atual governo, mas 100% do PT. Mas nada disse sobre o que o atual governo está
pensando em fazer para mudar o quadro. Falar besteiras como escolas
cívico-militares vai resolver o problema é absurdo, pois mesmo que tivessem
qualidade comprovada, só estarão presentes em 223 municípios dos 5.600 que o
país possui.
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