Como já
era esperado, o Congresso resolveu derrubar 18 vetos de Jair Bolsonaro ao
projeto de lei do abuso de autoridade e 15 foram mantidos, pelos senadores,
pois os deputados também queriam derrubá-los.
Um dos
pontos que levantou polêmica foi o endurecimento de punição a juízes, promotores
e policiais que excederem em suas funções. Por exemplo, caso o juiz decrete
prisão “em desconformidade com a lei” pena de 1 a 4 anos de detenção e multa. Neste caso de juízes, foi um pedido de Moro a Bolsonaro para vetar, mas o congresso restabeleceu.
O mesmo
caso vale para o juiz que deixar de analisar uma prisão ilegal ou de deixar de
substituir prisão preventiva por medida cautelar ou ainda, de deixar de
conceder liberdade provisória “quando manifestadamente cabível”.
Além do
mais, os crimes de abuso de autoridade serão passíveis de “ação penal pública
incondicionada” ou seja, mesmo que a vítima não queira pode ser proposta por
promotoria ou se este não o fizer, pela vítima em até 6 meses.
O projeto
pune autoridade que constranger presos “mediante violência, grave ameaça, ou
redução de sua capacidade de resistência” para “produzir provas contra si mesmo
ou contra terceiro”. Este caso é comum de policiais fazerem e o preso acabar
cedendo mesmo quando não é culpado.
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