Após
a prisão de Ana Cristina Farias Campelo e Franciel Lopes de Macedo,
respectivamente mãe e padrasto da menina de um ano e dez
meses que foi encontrada morta em em Pacatuba, a irmã de
Franciel relatou, nesta quarta-feira (21), que familiares suspeitavam de
agressões à pequena Maria Esther Farias Campelo.
“A
criança sempre aparecia com algumas manchas roxas, e a gente perguntava, mas
ela [Ana Cristina] sempre alegava que era uma queda, que ela caía e se
machucava”. Apesar das justificativas, a família desconfiava da origem das
marcas frequentes no corpo da menina. Segundo Franciele, porém, nenhum parente
imaginou que seu irmão seria capaz de cometer o crime.
Um
Boletim de Ocorrência foi registrado por Ana Cristina na noite de terça-feira
(20), informando que a criança havia sido
raptada no município de Maracanaú. O corpo foi encontrado
no dia seguinte enrolado em um lençol, em um matagal próximo da estrada dos
macacos, no bairro Bom Retiro, em Pacatuba. A mãe e o padrasto de Maria Esther
foram presos em flagrante por envolvimento no crime.
Embora a
causa da morte ainda não tenha sido confirmada pela polícia, Franciele diz que
a menina foi assassinada a pauladas. “Na frente da gente, ele mostrava ter
carinho por ela, abraçava. Mas a gente vinha desconfiando. Parece que quando
ele bebe, não sei, fica fora de si”, lamenta.
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