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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Família diz que suspeitava de agressões a criança morta por mãe e padrasto: 'ela sempre aparecia com manchas roxas'


Após a prisão de Ana Cristina Farias Campelo e Franciel Lopes de Macedo, respectivamente mãe e padrasto da menina de um ano e dez meses que foi encontrada morta em em Pacatuba, a irmã de Franciel relatou, nesta quarta-feira (21), que familiares suspeitavam de agressões à pequena Maria Esther Farias Campelo.


“A criança sempre aparecia com algumas manchas roxas, e a gente perguntava, mas ela [Ana Cristina] sempre alegava que era uma queda, que ela caía e se machucava”. Apesar das justificativas, a família desconfiava da origem das marcas frequentes no corpo da menina. Segundo Franciele, porém, nenhum parente imaginou que seu irmão seria capaz de cometer o crime.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado por Ana Cristina na noite de terça-feira (20), informando que a criança havia sido raptada no município de Maracanaú. O corpo foi encontrado no dia seguinte enrolado em um lençol, em um matagal próximo da estrada dos macacos, no bairro Bom Retiro, em Pacatuba. A mãe e o padrasto de Maria Esther foram presos em flagrante por envolvimento no crime.

Embora a causa da morte ainda não tenha sido confirmada pela polícia, Franciele diz que a menina foi assassinada a pauladas. “Na frente da gente, ele mostrava ter carinho por ela, abraçava. Mas a gente vinha desconfiando. Parece que quando ele bebe, não sei, fica fora de si”, lamenta.


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