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sábado, 1 de junho de 2019

Uece sofreu corte de 23% das verbas para manutenção nos últimos cinco anos



Maior instituição de ensino superior do Estado, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) sofreu corte de 23% de seus recursos para custeio de 2014 até o ano passado.

Essa rubrica, que se destina à manutenção da universidade, viabiliza o pagamento de serviços como fornecimento de água, energia, telefone, segurança e compra de insumos para pesquisa.


Vice-reitor da instituição, o professor Hidelbrando Soares afirma que, nesse período, a Uece foi alvo de “sucessivos contingenciamentos” orçamentários, a semelhança do que vem fazendo o presidente Jair Bolsonaro (PSL) no plano nacional.

“O mais duro foi no ano de 2015, mas os contingenciamentos seguiram os demais anos”, disse o vice-reitor.

“Mesmo com a incorporação de novas atividades dentro do custeio da instituição”, acrescenta Soares, “como o funcionamento dos campi de Tauá e Mombaça e o Restaurante Universitário da Fafidam/Limoeiro do Norte, continuamos, praticamente, com o mesmo limite financeiro de custeio do ano de 2014”.

Naquele ano, a cota do custeio da Uece foi de R$ 32.737.616,51. Em 2019, esse valor se mantém em R$ 32.862.663,29. Neste ano, o orçamento total da Uece, que inclui pagamento de folha (ativos e inativos), é de R$ 263.111.419,25.

Desse universo, R$ 221.701.343 são consumidos apenas pelas despesas correntes (pagamento de pessoal e encargos).
Ainda conforme o vice-reitor, um corte neste momento impossibilita também “a realização de concurso público necessário ao preenchimento de vagas abertas por aposentadoria, falecimento e exoneração de docentes e servidores”.


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