Em entrevista a Veja, o Capitão disse a maneira
de como escolheu o Ministro da Educação: “foi uma indicação de Olavo de
Carvalho”. Depois “liguei para ele: Olavo, você conhecia Velez de onde?” ‘Ah, de publicações.’ ‘Pô, Olavo, você namorou
pela internet?’
Bolsonaro selecionou Velez desta maneira e não foi
por falta de opção, pois chegou a cogitar o nome de Mozart Ramos, mas como este
estava preocupado com Educação e não com ideologia, foi descartado.
Pois bem, Velez caiu em 3 meses de governo. Trocou
por Weintraub, que também é seguidor de Olavo de Carvalho e que já está
provocando todos estes protestos no país inteiro. Ele colocou uma nota no MEC
incentivando denúncias onde professores estivessem induzindo alunos a ir para
os protestos, que acionaria a justiça.
Ora, quem foi à rua foram universitários, não
foi aquele aluno que o pai e a mãe são quem cuida das coisas. Neste caso, o
ministro está tratando estes estudantes como infantis, pois se um professor
universitário mandar seus alunos irem para a rua, é mais fácil é que eles não o
vá. Universitários possuem pensamento próprio. O Ministério Público Federal deu 10 dias para que o MEC tire a nota oficial, quando quer que as pessoas façam denúncias.
No caso, a autoridade está buscando limitar a
liberdade de expressão e isto é constitucional. Tentar proibir esta discussão
com instrumentos punitivos é causar um dano enorme a educação, pois não tem
como haver desenvolvimento da inteligência sem discussão.
Sob Weintraub, a pasta da Educação dedica-se a
guerrear contra estudantes e professores, ou seja, a administração da educação
neste governo está como um "idiota útil” a serviço do polemista Olavo de
Carvalho.
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