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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Após premiar o Judiciário e Procuradores com 16,39%, Congresso debate congelamento salarial do funcionalismo



Uma semana depois do senado  ter aprovado projeto que eleva em 16,39% os salários dos ministros do Supremo e dos Procuradores (promotores), uma comissão de deputados se reúnem nesta semana para analisar o projeto que congela o reajuste dos servidores federais que deveria ser pago agora em 2019.

O congelamento do reajuste é resultado de uma MP enviada por Temer. Antes de ir a plenário, a MP precisa passar por uma comissão formada por deputados e senadores. Em nome do ajuste fiscal, o governo diz que o reajuste precisa ser adiado para 2020.

Beleza, a coisa parecia lógica, mas perdeu nexo depois dos 16,39% de aumento para os juízes.  Se a MP for aprovada, tem-se uma economia de 4,7 bilhões em 2019 e se o aumento dos ministros do supremo custará entre 4 a 6 bilhões por ano.

Para restaurar a lógica, Temer precisaria vetar o aumento que elevou os salários da cúpula do Supremo e da Procuradoria de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil por mês. Mas é improvável que um presidente em fim de mandato, com duas denúncias por corrupção e dois inquéritos criminais sobre os ombros, se anime a desafiar os interesses monetários da nova CUT, Central Única das Togas.

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