O plenário do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) firmou o entendimento na sessão plenária da terça-feira, 21, de
que o pedido de voto em evento religioso pode configurar abuso de poder
econômico.
O caso gira em torno da participação
de dois políticos de um evento religioso promovido pela Igreja Mundial do Poder
de Deus em Minas Gerais. Na ocasião, na véspera das eleições, o líder da igreja
teria pedido explicitamente aos fiéis votos para os dois candidatos, em evento
que contou com a presença de cinco mil pessoas.
Rosa Weber destacou que, no evento, foram distribuídos panfletos
a favor dos então candidatos e que o líder da igreja pediu "mais dez
votos" para os candidatos.
O ministro Admar Gonzaga, por sua vez, acompanhou o entendimento
da relatora e ressaltou que igrejas possuem privilégios fiscais, concluindo que
o ato praticado na Igreja Mundial do Poder de Deus "desbordou" em
abuso de poder econômico.
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