Reportagem do Diário do Nordeste desta sexta (3) veio noticiando que no Ceará existem carência de profissionais para o atendimento nas escolas às crianças portadoras de necessidades educativas especiais, visto que muitas demandam de um cuidador acompanhando-a durante sua permanência na escola.
Esta situação dá-se porque no tocante a estas crianças, existem: 1) poucos profissionais formados na área e 2) Recursos para pagar os cuidadores nas escolas. Os recursos do Fundeb da conta dos 60% não dá mais para pagar os professores em quase 100% dos municípios, precisando entrar na conta dos 40% e além do mais, mesmo que tivesse folga financeira deste fundo, a figura do "cuidador' não é considerada manutenção do ensino, e sim "Ação Suplementar" demandando o gasto de outra fonte.
A questão é triste, porque as crianças portadoras destas necessidades, quando bem assistidas, podem potencializar sua aprendizagem consideravelmente, o que se traduz verdadeiramente em inclusão. Da forma que é feito hoje, trata-se apenas de "exclusão" já que nunca o governo preocupou-se em preparar os professores para esta demanda.
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