Ao olhar para as melhores
experiências no mundo, especialistas garantem que só haverá evolução se o
próximo governo investir fortemente no professor.
As mudanças em várias nações vêm da
constatação de que a qualidade do docente é fator determinante para o ganho de
aprendizagem do aluno. Os dados revelaram que estudantes de um bom professor faz
uma diferença considerável na vida do aluno.
Segundo pesquisas, um professor de qualidade tem o domínio
do conteúdo que ensina e uma boa gestão de sala de aula, com estratégias que
mantêm alunos envolvidos e técnicas de ensino eficazes.
O que se coloca como empecilho no Brasil é a precariedade na
formação de professores, além dos baixos salários é claro. Enquanto se discute
a BNCC, é uma realidade distante, além do fato do governo investir mais no
ensino superior do que na base. Só no FIES, investe-se 18 vezes mais do que na
formação de professores.
No que se refere a salário, paga-se na Educação Básica apenas 50% do que nas outras áreas profissionais e não se tem esperanças de melhoria, porque sequer o Caqui (Custo aluno qualidade) foi implantado, por falta de receitas. Se fosse implantado, teria um salto do per capita atual de R$ 3.016,67 para algo em torno de R$ 8.000,00 e por consequência, a questão salarial do docente.
Pesquisas revelam que os piores alunos do Ensino Médio são
justamente os que cursam pedagogia ou outros cursos de professores, ou seja, o
fazem por falta de opção. Estudos realizados pela Fundação Lemann, viu que os
professores perdem um tempo considerável na gestão da sala de aula, com indisciplina
e chamadas.
Outro fato constatado é que os docentes que possuem melhores
salários, não é pela produtividade e sim, pelo tempo de serviço. Nos países que
a educação imprime resultado, deve-se a combinação de salários
adequados, alto profissionalismo e pressão para responsabilização. Você é
promovido por desempenho, não por ser mais velho, e as pessoas desmotivadas e
que não dão bons resultados não são toleradas.
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