Com este título, foi publicado no jornal Agência Brasil estudo pelo qual, dentre os jovens apenas 5% pretendem ser professor. Daí faz-se um paralelo com Peru, onde apenas 3% querem ser professor. E o motivo? baixos salários é claro.
Já na Coreia do Sul, 25% querem ser e Espanha, 20%. E mais uma vez o motivo pelos quais nestes países o índice é alto, é porque pagam bem. Porém no Brasil o que existe atualmente e dificilmente isto deixará de existir está na história da Educação.
Desde a época colonial, a eduação foi pensada a partir de Nível Superior para depois, a básical. Isso culminou com altos investimentos nas nas universidades federais e baixo investimento na Educação Básica. Enquanto investe-se por aluno cerca de R$ 41.000,00 nas universidades, investe-se R$ 3.016,67 na Educação Básica, daí o problema.
Enquanto que professores federais possuem saláros em média R$ 15.000,00 uns ganham mais que isso, outros menos, com pouco mais de 8 aulas semanais, na educação básica o piso é R$ 2.455,67 por 26 aulas, é triste. E não se aumenta os salários por falta de investimento, apenas isso, basta ver o quanto gastam com ensino superior.
Lembrando aqui aos 22 leitores, que quem banca o ensino básico são os estados e municípios, a União apenas complementa (Constituição de 88), que no Fundeb, complementa em 10% para 9 estados (7 do nordeste e 2 do norte).
Daí a diferença salarial do professor com outros profissionais.
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