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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Crise fiscal atinge 88,5% dos municípios do Ceará

A gestão fiscal de 88,5% dos municípios cearenses é difícil ou crítica. A baixa capacidade de geração de receitas próprias, falta de recursos em caixa para cobrir os restos a pagar acumulados no ano e o elevado comprometimento do orçamento com despesa de pessoal são as principais causas do resultado negativo da maioria dos municípios.

Entre os dez piores resultados do Estado, todos receberam nota zero em Liquidez e, nove delas, em gastos com pessoal. O grupo é formado por Porteiras (0,1771), Quixadá (0,1615), Chaval (0,1578), Madalena (0,1540), Nova Russas (0,1478), Paramoti (0,1466), Ibaretama (0,1400), Baturité (0,1326), Forquilha (0,1287) e Limoeiro do Norte (0,1155), última colocada no Estado. A maior retração foi registrada em Porteiras (-67,2%), reflexo da queda nos indicadores de Investimentos e Liquidez.

Ao todo, o relatório analisou as contas de 166 dos 184 municípios cearenses, onde vivem 95,6% da população (8,6 milhões de pessoas). Dezenove Prefeituras (11,4%) registram boa gestão no Estado, enquanto 77 (46,4%) têm situação crítica e 69 (41,6%), difícil.


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