A gestão fiscal de 88,5% dos municípios cearenses é difícil ou
crítica. A baixa capacidade de geração de receitas próprias, falta
de recursos em caixa para cobrir os restos a pagar acumulados no ano e o
elevado comprometimento do orçamento com despesa de pessoal são as principais
causas do resultado negativo da maioria dos municípios.
Entre os
dez piores resultados do Estado, todos receberam nota zero em Liquidez e, nove
delas, em gastos com pessoal. O grupo é formado por Porteiras (0,1771), Quixadá
(0,1615), Chaval (0,1578), Madalena (0,1540), Nova Russas (0,1478), Paramoti
(0,1466), Ibaretama (0,1400), Baturité (0,1326), Forquilha (0,1287) e Limoeiro
do Norte (0,1155), última colocada no Estado. A maior retração foi registrada
em Porteiras (-67,2%), reflexo da queda nos indicadores de Investimentos e
Liquidez.
Ao todo, o relatório analisou as
contas de 166 dos 184 municípios cearenses, onde vivem 95,6% da população (8,6
milhões de pessoas). Dezenove Prefeituras (11,4%) registram boa gestão no
Estado, enquanto 77 (46,4%) têm situação crítica e 69 (41,6%), difícil.
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