O senador Tasso Jereissati é um dos nomes citados
entre as opções que surgem para um mandato tampão em caso de renúncia ou
cassação do presidente Michel Temer. Dentro de 72 horas, o cenário político
pode caminhar nessa direção ao Supremo Tribunal Federal decidir, nessa próxima
quarta-feira (24), rejeitar o recurso interposto pelo presidente Temer com
pedido para suspensão da investigação por suspeita
de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.
O inquérito foi aberto com base na delação premiada
do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS. Se o presidente Temer sofrer uma
derrota no STF, é provável que haja uma debandada em sua base de apoio político
e parlamentar. Hoje, Temer se sustenta com o PSDB, PR, PP e DEM na aliança com
o PMDB. Os cinco partidos o garantem sobrevida até o momento, mas o resultado
adverso no Plenário do Supremo Tribunal Federal o fragilizar ainda mais e
construirá o caminho para a sua renúncia.
Após decretada a vacância do cargo, a escolha do
novo presidente e do vice-presidente se dará em eleição indireta realizada pelo
Congresso Nacional dentro de um prazo de 30 dias. Serão 594 eleitores
(513 deputados federais e 81 senadores) que irão protagonizar a decisão pelo
destino político do País.
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