Entre as
medidas a serem adotadas, está a criação de um teto para gastos por 10 anos,
podendo ser revisto após seis anos. A PEC que cria o teto para o gastos
públicos, inclusive, faz parte do "pacto nacional" que estados
fecharam com o Governo Federal para receberem uma fatia maior - não só o valor
referente ao Imposto de Renda (IR) como também às multas - dos recursos
arrecadados com a chamada repatriação.
Por
meio de Projeto de Lei (PL), há previsão de redução de 10% do salário dos
secretários e dirigentes de órgãos. O Governo ainda prometeu doar 10% do
salário do governador Camilo e de sua vice Izolda Cela. A redução não seria
possível, tendo em vista que o salário do governador é base para determinar o
salário de pessoal.
Segundo
o Governo, a estimativa é que o Plano garanta uma economia de R$ 850 milhões
aos cofres públicos anualmente. Além de economia, prevê geração de
receita. Quatro
secretarias também serão reduzidas, por meio de fusão, o que deve gerar uma
economia de cerca de R$ 32 milhões.
Outra medida contemplada no plano diz que os primeiros ativos do pacote de
concessão do governo estadual, como o Centro de Eventos do Ceará (CEC) e as
placas solares, que devem passar para as mãos da iniciativa privada no primeiro
semestre de 2017. As outorgas dos equipamentos concessionados podem poupar R$
150 milhões.
Instituto de Desenvolvimento Institucional das Cidades (Ideci) terá porte de
funções incorporadas ao Instituto de Planejamento e Estratégia Econômica do
Ceará (IPECE) e à Secretaria das Cidades.
Os gastos terão um teto limite para os três poderes (Legislativo, Executivo e
Judiciário), mas há garantia de que 12% do montante será destinado para saúde e
25% para educação.
Há
também previsão de mudança na alíquota do ICMS, que salta de 17 para 18%, a partir da qual os preços
dos produtos comuns serão afetados.
Outro
ponto do documento será o aumento da contribuição dos servidores públicos dos
atuais 11% para o mínimo de 14%. Já os servidores que entraram de 2012 para cá
ou aposentados que recebem abaixo do teto do INSS (R$ 5.189,82), não serão
atingidos. Há um fundo de recolhimento específico para eles. Hoje, há cerca de
60 mil servidores ativos e 80 mil inativos. Os gastos com despesas de pessoal
no Ceará deverá chegar à cifra de R$ 1,5 bilhões.
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