Nos casos de assaltos a banco, o aluguel de armas tem um custo alto e varia de acordo com o lucro da ação criminosa. De acordo com o titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Raphael Vilarinho, os criminosos que pretendem assaltar um banco contratam uma espécie de assessoria, que realiza um levantamento do que a quadrilha vai precisar para a ação e fornece o material, como armas e veículos roubados. Os responsáveis pelo aluguel das armas pedem uma porcentagem em cima do valor em dinheiro que será roubado.
Um desses fornecedores foi preso em março deste ano, pela DRF.
Francinei Nobre da Silva, o Gangão, foi detido com um fuzil AK 47, uma espingarda calibre 12 e duas pistolas calibre .40. Além de dar assessoria aos ataques, Gangão ainda teria ligação com presidiários e chegou a comandar ataques que incendiaram ônibus.
Segundo Vilarinho, o organizador de assaltos aluga armas para as quadrilhas. É quem tem dinheiro e dá o apoio logístico. “O Gangão é um especialista em fornecer esse tipo de material e foi preso. Ele trazia pessoas de outro estado para fazer assaltos no Ceará. Existe uma cota do assalto, uma espécie de consórcio, em que os criminosos obtêm informações privilegiadas de quanto vão adquirir no assalto. Então o fornecedor das armas exige uma determinada porcentagem", relata.
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