Ministra Maria do Rosário |
Seis dias após o crime, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) manifestou solidariedade à família de Kaique Augusto Batista dos Santos, morto no último dia 11 na capital paulista, com sinais de tortura. O corpo do jovem foi encontrado pela Polícia Militar de São Paulo próximo a um viaduto.
A ministra da SDH, Maria do Rosário, designou o coordenador-geral de Promoção dos Direitos de LGBT e presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT, Gustavo Bernardes, para acompanhar o caso pessoalmente.
De acordo com dados do Relatório de Violência Homofóbica, produzido pela SDH, em 2012, houve um aumento de 11% dos assassinatos motivados por homofobia no Brasil em comparação a 2011. “Reiteramos a necessidade de que o Congresso Nacional aprove legislação que explicitamente puna os crimes de ódio e intolerância motivados por homofobia, para um efetivo enfrentamento dessas violações”, afirmou a SDH.
Na última sexta-feira, cerca de 300 pessoas protestaram no centro de São Paulo para pedir o esclarecimento da morte de Kaique e para se manifestar contra a homofobia. O adolescente foi encontrado morto com sinais de tortura, mas o caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio. A suspeita é de que ele foi assassinado por ser homossexual. (Das agências de notícias)
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