Em apenas um cigarro, estão mais de 4.650 substâncias tóxicas, incluindo arsênico, amônia e monóxido de carbono, além de 50 toxinas com alto pontencial cancerígeno. O conteúdo, que assusta pela capacidade de destruição do organismo humano, é consumido diariamente por cerca de 10% dos fortalezenses. Para livrar-se deste vício, a população tem recorrido cada vez mais aos tratamentos clínicos, que conforme especialista da área, é inevitável para 97% desta população.
“Do percentual de dependentes, apenas cerca de 3% conseguem abandonar o cigarro sem um acompanhamento. E dentre aqueles que precisam de tratamento, somente aproximadamente 10% conseguem largar o vício sem o uso de remédios”. O alerta é da coordenadora do Programa de Controle ao Tabagismo do Hospital de Messejana, Penha Uchôa, que desde que foi criado acolheu 2.100 pessoas e anualmente atende 450 pacientes.
De acordo com ela, o Programa é cada vez mais demandado na unidade, onde a fila de espera para ingressar no tratamento acumula, cerca de 400 usuários a cada início de terapia. O medo de adoecer é motivo predominante na busca pelo tratamento, que dependendo do nível de comprometimento do paciente, vai de simples aconselhamentos ao uso de medicamentos, como adesivos, pastilhas, gomas de mascar ou antidepressivos.
O temor é mais que justificado, dado os efeitos negativos que tais substâncias provocam no organismo, já que o tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo e segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), este ano, deve ter relação com 37% dos casos de câncer. (Jornal Diário do Nordeste)
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