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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Polícia Civil suspende a greve no Rio de Janeiro



O movimento grevista do setor de segurança do Rio de Janeiro trincou. Neste sábado, os policiais civis decidiram suspender a paralisação. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros divergiram. A despeito da baixa adesão à greve, optaram por permanecer de braços cruzados.

Diferentemente do que ocorreu na Bahia, a adesão à greve foi branda. Também a reação do governador Sérgio Cabral (PMDB) contrastou com a do colega baiano Jaques Wagner (PT). No Rio, o Estado pegou pesado.

Foram presos, por enquanto, 17 policiais militares revistas. Outros 129 encontram-se sob risco de punição. No Corpo de Bombeiros, um oficial foi exonerado e 162 guarda-vidas arrostaram prisões administrativas por faltar ao trabalho –123 foram detidos na sexta, outros 39 neste sábado.

Afora as punições disciplinares, outros 11 bombeiros tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça. Oito já foram recolhidos ao presídio de Bangu 1, onde já estava hospedado, desde a noite de quarta, o cabo Benevenuto Daciolo –aquele que foi pilhado em grampo telefônico tramando a propagação da greve da Bahia para o Rio e outros Estados.

“A greve não teve êxito”, declarou Sérgio Cabral. De fato, observa-se nas ruas do Rio uma atmosfera de normalidade que dispensou, por enquanto, a entrada em cena do Exército –14 mil soldados mantêm-se em estado de prontidão– e da Força Nacional de Segurança.

Blog do Josias

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