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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ministério da Saúde tira da web vídeo com cena homosexual



Na semana passada, o Ministério da Saúde lançou uma campanha de prevenção contra a Aids. Coisa voltada para o Carnaval. Decidiu-se priorizar o público gay. Por quê? As estatísticas mostram que é entre os homossexuais que a doença prolifera com maior intensidade. No ano passado, anotou-se um crescimento de 10,1% na incidência da doença entre os gays.

A campanha do ministério revelou-se compatível com o objetivo traçado. Levou-se ao site da Saúde sobre Aids uma publicidade em que dois homossexuais aparecem trocando carícias numa boate. Ao final, um convite ao uso da camisinha.

Pois bem. Durou pouco a ousadia oficial. Nesta quinta (9), o ministério retirou da web a peça recém-veiculada. Alegou-se que fora concebida para ser exibida apenas em locais fechados. Onde? Como? Não foi dito. Afirmou-se apenas que a exibição no portal do ministério deveu-se a “um equívoco”.

Na véspera, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) dissera que encontra-se em fase final de produção um vídeo comportado o bastante para ser exibido em canais abertos de TV. Decerto exibirá duas beatas desaconselhando o sexo. Quem sabe fique pronto depois da Quarta-Feira de Cinzas, quando Inês já será morta.
                 
Quanto ao filme censurado, cabe perguntar: por que diabos gastou-se dinheiro público na produção de uma peça destinada a ficar vem escondidinha? O Congresso deveria aprovar uma lei proibindo a censura de qualquer publicidade com cenas explícitas de hipocrisia.

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