Do lado de fora do Palácio da Abolição, por volta das 16 horas, cerca de
200 professores e alunos da rede estadual de ensino aguardavam pelo resultado
de mais uma reunião entre o Governo do Estado do Ceará e representantes do
Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), na esperança de que o
piso nacional fosse concedido. Ainda não foi dessa vez. O encontro terminou por
volta das 22 horas, com poucos professores à espera.
Durante o encontro de ontem, Anízio Melo avaliou a reunião
ocorrida na última quarta-feira, mediada pelo Ministério Público Estadual e
pela Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Ceará (OAB-CE), na qual a Comissão
de Fiscalização do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb)
apresentou uma tabela salarial para a categoria. No entanto, Anízio deixou
claro que a proposta não foi aprovada pela categoria, que deseja a repercussão
do piso nacional na carreira.
Anízio adiantou que, caso os professores não retornem às salas de aula,
as punições do Governo serão as seguintes: abertura de processos
administrativos contra os que não abandonarem a greve, contenção do
vale-refeição e do vale-transporte, além da execução da multa determinada pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.
De acordo com a titular da Secretaria de Educação do Estado do Ceará, Izolda Cela, os pontos discutidos na reunião foram importantes para que haja um acordo que atenda às reivindicações dos professores. Ela acredita que, hoje, a categoria deve retornar às atividades.
De acordo com a titular da Secretaria de Educação do Estado do Ceará, Izolda Cela, os pontos discutidos na reunião foram importantes para que haja um acordo que atenda às reivindicações dos professores. Ela acredita que, hoje, a categoria deve retornar às atividades.
Hoje, será feito uma nova assembléia com os professores grevistas a fim de discutir a parada da greve.
Fonte: Diário do Nordeste
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