A Bica do Ipu, queda d'água do riacho Ipuçaba, que despenca da Serra da Ibiapaba, no município de Ipu, deve receber um investimento de R$ 18 milhões do Governo do Ceará. O comunicado foi feito pelo governador Camilo Santana (PT), nesta quarta-feira, 24. O foco da iniciativa é realizar um projeto para perenizar a água da Bica.
"Na época do verão a água para de cair, e nós
perdemos a beleza e o atrativo da água caindo pelas pedras, por isso eu
autorizei, para que a gente possa ter um projeto para perenizar a nossa Bica do
Ipu, e se precisar de mais dinheiro, a gente coloca. Assim melhoramos o local e
poderemos receber turistas o ano inteiro”, disse Camilo.
Também conhecida pelos moradores como "Véu da
Noiva", a bica é a maior queda d'água da Serra da Ibiapaba, com cerca
de 130 metros de altura. "Estamos numa região lindíssima, de uma
clima maravilhoso, de uma terra fértil, produtora, cheio de pousada, de hotéis,
e temos um equipamento aqui que é um atrativo, que é a nossa Bica do Ipu. Um
patrimônio daqui, um patrimônio do Ceará, e tanto o prefeito quanto os nossos
deputados, sempre trabalhavam comigo para ver uma alternativa não só de
urbanizar, mas de melhorar o local. Mas não só isso, temos de perenizar a
bica", relatou o governador.
Bondinho
Além disso,
Camilo ressaltou que aguarda a licença de operação para inaugurar o Bondinho de
Ubajara, que já está pronto. A licença precisa ser dada por parte do do
Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis). "Toda semana eu faço o apelo para o Ibama e o Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade liberarem a licença de operação,
pois a obra está toda pronta, e sem a licença nós não podemos operar o
bondinho. Sei da importância desse equipamento para o turismo da região da
serra”, disse Camilo Santana.
APA da Bica do Ipu
A Área de
Proteção Ambiental (APA) da Bica do Ipu compreende áreas de encostas, setores
mais elevados da serra e as nascentes dos Riachos Ipuçaba e Ipuzinho. A área
abrange uma área de 3.484,66 hectares. A vegetação é típica de Mata Atlântica e
é representada, principalmente, por espécies como o ipê, buriti, babaçu,
ingazeiras, jatobá e bromélias.
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