O texto que muda a tributação sobre combustíveis passou pela Câmara na última quarta-feira (13). A expectativa no Senado é que a proposta consiga avançar, apesar da resistência a alterar impostos que possam prejudicar os estados e da visão de que o projeto aprovado na Câmara confirma o discurso do presidente Jair Bolsonaro, que culpa os governadores pelo preço dos combustíveis. Lideranças das principais bancadas acreditam que “algo precisa ser feito”.
Patrocinado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o projeto prevê que o ICMS (imposto estadual) passe a ser um valor fixo. Os estados e o Distrito Federal poderão definir anualmente as alíquotas específicas. A taxa do tributo será calculada com base no valor médio dos combustíveis nos últimos dois anos.
Passando o rodo
Os governadores, que hoje nadam em dinheiro, não querem perder o bem-bom dos bilhões extras gerados pelos aumentos da Petrobras.
Pura ‘embromation’
A promessa de “ouvir os governadores”, na prática, garante holofotes a Rodrigo Pacheco, mas também provocará demora na votação.
Trocando em miúdos
A governista Bia Kicis (PSL-DF) definiu a votação de 4ª-feira: “a Câmara aprovou a redução no preço do combustível”. E o Senado, fará o quê?
Nenhum comentário:
Postar um comentário