Segundo a companhia, o preço médio da gasolina passa de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro.
Para o GLP, o preço médio passa de R$
3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13kg,
refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg.
De acordo com
os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados
nesta sexta-feira pelo IBGE, no acumulado nos últimos 12 meses até setembro, a
gasolina subiu 39,6% no país e o gás de botijão avançou 34,67%.
Justificativas
da Petrobras
Em seu anúncio, a Petrobras destacou que
aplica o reajuste sobre o GLP "após 95 dias com preços estáveis, nos quais
a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade
externa causada por eventos conjunturais". Já para a gasolina A, o período
de estabilidade foi de 58 dias, segundo a empresa.
A companhia afirmou que elevação reflete
os patamares internacionais de preços de petróleo, "impactados pela oferta
limitada frente ao crescimento da demanda mundial", e a taxa de câmbio,
"dado o fortalecimento do dólar em âmbito global".
De acordo com a Petrobras, esses ajustes
"são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases
econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores
responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras".
O dólar e a cotação do petróleo vêm tendo
mais influência sobre os preços de combustíveis no Brasil desde 2016, quando a
Petrobras passou a praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), que se
orienta pelas flutuações do mercado internacional.
Nesta sexta-feira, o preço do barril de
petróleo Brent – referência internacional – fechou acima em US$ 81, renovando
máximas de cotação desde o final de 2018. No começo do ano, o preço médio
estava abaixo de US$ 65.
Já o dólar atingiu R$ 5,5151.
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