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sexta-feira, 2 de julho de 2021

Taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para Covid-19 é o menor desde janeiro no Ceará

A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19, no Ceará, atingiu o menor índice desde 14 de janeiro deste ano, quando a ocupação era de 66,19%. Atualmente, este percentual é de 67,29%. Os dados são do IntegraSus, plataforma oficial da Secretaria da Saúde (Sesa) do Estado.

O cenário dos leitos de enfermaria é ainda melhor. A taxa de ocupação, até ontem, dia 30 de junho, estava em 39,63%, melhor índice desde 10 de janeiro (34,18%). Os números - referentes à UTI e enfermaria - de hoje (1º) ainda não foram atualizados pela Sesa.

A Região de Saúde do Sertão Central tem a menor ocupação de leitos de UTI, com 40%. Os de enfermaria atingiram 18,6%. Depois, vem a Região de Saúde de Fortaleza, com 66,8% de ocupação de UTI e 46% de enfermaria. 

Das 33 cidades com pelo menos um leito de enfermaria ou UTI, somente quatro estão com taxa acima dos 80%. Assaré, tem um leito de enfermaria e este está ocupado (100%). Barreira tem quatro leitos e os quatro ocupados (100%). Jardim tem 7 leitos, com todos ocupados (100%) e, Aurora, tem 6 dos 7 leitos ocupados (85,71%).

A cidade de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), zerou a ocupação do Hospital Dr. Argeu Gurgel Braga Herbster. O último paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com Covid-19 recebeu alta na manhã desta quarta-feira (30). 

Ocupação dos leitos por Regiões da Saúde:

Cariri: 81,2% (UTI) e 35% (enfermaria)

Fortaleza: 66,8% (UTI) e 46% (enfermaria)

  • Sobral: 85,1% (UTI) e 41,8% (enfermaria)
  • Sertão Central: 40% (UTI) e 18,6% (enfermaria)
  • Litoral Leste/Jaguaribe: 70% (UTI) e 15% (enfermaria)

Para especialistas, a redução pode ser relacionada ao avanço da vacinação - que reduz as chances de pessoas infectadas manifestarem sintomas graves evoluir para hospitalização e óbito - e as medidas preventivas adotadas ao longo dos últimos meses, como isolamento social restritivo.

O médico epidemiologista e professor de Medicina da Universidade de Fortaleza, Antônio Lima, avalia que esse conjunto de fatores - medidas não farmacológicas e vacinação - resultou na "redução permanente das taxas de ocupação que teve início ainda em março, quando observamos uma tendência de queda nas infecções". (Diário do Nordeste)

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