O Ministério Público do Estado (MPCE) pediu, nesse domingo (11), prisão preventiva dos dois policiais militares que balearam três pessoas em Hidrolândia, no Ceará, na última sexta-feira (9). O pedido ocorreu por meio da Promotoria de Justiça Militar.
Conforme o promotor de Justiça Militar Sebastião Brasilino, o caso é de "nítido clamor público", além de ter abalado a hierarquia e a disciplina por parte dos agentes. O MPCE encaminhou os arquivos aos quais teve acesso para a Vara Única da Justiça Militar do Ceará, pedindo, também, abertura imediata de inquérito policial militar.
Para o promotor, o inquérito deve apurar a gravidade das lesões feitas nas vítimas atingidas. Os policiais foram ouvidos pelo comando do Batalhão ao qual são subordinados e tiveram as armas de fogo recolhidas para envio a Perícia Forense do Ceará (Pefoce).
Os policiais foram afastados das funções operacionais enquanto a Polícia Militar do Ceará (PMCE) apura o caso.
Nesse domingo, o governador Camilo Santana informou ter determinado "rigor absoluto" na investigação sobre o caso e apoio às vítimas por parte da Secretaria de Proteção Social (SPS).
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