Neste mês e
no próximo, o esperado é que as chuvas aconteçam com menor frequência. Em
média, as precipitações são de 37,5 milímetros em junho e de 15,4 milímetros em
julho, conforme a gerente da Funceme, Meiry Sakamoto. Ela explica que, para os
primeiros 15 dias de julho, há tendência de maior concentração de chuvas na
faixa litorânea do Estado.
Isso se
explica com a impotência do sistema meteorológico conhecido por Ondas de Leste,
ainda segundo Sakamoto. Ele é formado no continente africano e se desloca até o
Nordeste brasileiro. Quando chega com força, precipitações podem ser
registradas em Fortaleza, na região Jaguaribana e até no Cariri. Essa
época é uma das estações que definem o ano do Ceará.
Paralelamente,
no mesmo período inicia-se uma estação mais fria no hemisfério sul, devido ao
solstício de inverno, ocorrido em 21 de junho último. Essa
queda na temperatura é mais perceptível nas regiões Sudeste e Sul do Brasil,
segundo a gerente da Funceme, enquanto a variação no Ceará é menor, embora a
amplitude térmica possa ser alta.
Isso quer
dizer que o território cearense pode apresentar manhãs mais frias e tardes mais
quentes, pois as temperaturas miníma e máxima são intensificadas. Nessa
terça-feira, 29, Fortaleza registrou mínima de 23,6 ºC e máxima de 32 ºC,
resultando em amplitude de 8,4. O maior número ficou com Barro, que teve
amplitude de 19,7 (mínima de 15,7 ºC e máxima de 35,4 ºC).
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