O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que a aplicação de novas bandeiras tarifárias, que elevam o custo da conta de energia elétrica, tem o objetivo de evitar um racionamento no país.
Guedes disse que “estamos vindo com bandeiras novas”, mas não detalhou se estava se referindo a eventual criação de mais um patamar de bandeira tarifária em nível mais elevado do que os existentes hoje.
A tendência, segundo
técnicos que participam das discussões com o governo, é a de que o conselho
diretor da agência aprove um aumento que varia entre 40% e 60% das bandeiras -o
que acarretará um aumento entre 15% e 20% na conta de luz.
Os números ainda estão sendo fechados pelos técnicos da
agência e devem vigorar a partir de julho. A expectativa é que permaneçam nesse
patamar até o final do ano.
Na bandeira verde não há adicional para cada quilowatt-hora
consumido. Na amarela, esse extra é R$ 1,34 para cara 100 kWh (quilowatt-hora).
Na bandeira vermelha, há dois patamares -R$ 4,16 (nível 1) e R$ 6,24 (nível 2).
Diante da mais grave crise hídrica dos últimos 91 anos, a
Aneel impôs a bandeira vermelha 2 em junho.
Caso o aumento se confirme, o preço a mais do kWh passaria
dos atuais R$ 6,24 para cerca de R$ 10. Esse movimento exercerá mais pressão
sobre a inflação.
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