Informações educativas

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Após críticas, comitê pode reavaliar documento obrigatório para vacinação de professores

Profissionais da educação no estado do Ceará começaram a receber as primeiras doses da vacina neste sábado (29), mas a imunização tem gerado críticas devido à exigência de assinatura de uma declaração na qual os imunizados se comprometem a retornar às aulas presenciais no segundo semestre de 2021. 

Após pressão de sindicatos e profissionais, reunião do comitê formado pela Secretaria de Saúde do Estado, os gestores de saúde municipais e o Ministério Público do Estado pode reavaliar a obrigatoriedade do documento. 

A reunião será realizada nesta terça-feira (1°) e tem como pauta “a conclusão da vacinação dos trabalhadores da saúde e a vacinação dos trabalhadores da educação”. Contatada, a Secretaria de Saúde do Estado informou que ainda não tem detalhes sobre as pautas a serem tratadas no encontro. 

O assunto mobilizou sindicatos, professores e inclusive parlamentares. Alguns, mesmo da base governista, se colocaram contra a medida. 

"Sou totalmente contra o retorno presencial, enquanto não haja a segurança sanitária. Sem isso, estaríamos colocando em risco mais da metade da população de Fortaleza", criticou o vereador da Capital, Lúcio Bruno (PDT). 

Parlamentar próximo da Prefeitura, ele disse ter sido informado, por integrantes da gestão municipal, de que a reunião deve reavaliar a exigência do termo de responsabilidade. Segundo o pedetista, a decisão pela obrigatoriedade da assinatura do termo de responsabilidade pelos profissionais da Educação foi tomada pela Comissão Intergestores Bipartite. 

O grupo é formado pelos gestores de saúde do estado e dos municípios, além do Ministério Público do Estado do Ceará. Contudo, não teria existido uma consulta aos secretários municipais de educação, antes de estabelecer esta obrigatoriedade. 

Nenhum comentário: