Afonso Arinos era chanceler de Jânio Quadros, em 1961, quando avisou a um jornalista que o entrevistava que estava de saída. Ia a um despacho com o presidente.
O repórter pediu carona e acabou na ante-sala de Jânio. No despacho, Arinos relatou o que se passava e o presidente mandou chamar o repórter, que – claro – tinha perguntas a fazer.
Jânio condicionou: “Fê-las por escrito?” O repórter estendeu o papel: “Fi-las, presidente”. Jânio observou: “Formas oblíquas! Aprecia-as?” O jornalista manteve a toada: “Aprecio-as, presidente…! Afonso Arinos percebeu que uma longa conversa se iniciara e foi embora.
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