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sábado, 23 de janeiro de 2021

Recursos para adaptar escolas contra Covid-19 nos municípios do Ceará seguem indefinido

 

De onde virão os recursos para adaptar as escolas contra a Covid-19? A pergunta ainda não está elucidada para parte das cidades cearenses. 

Conforme Nilson Diniz, presidente da Associação dos Municípios do Ceará (Aprece), o retorno às aulas precisa ser prioridade e pactuado institucionalmente, para que seja organizado o manejo financeiro.

"Vamos ter de encontrar maneiras para balizar e encontrar soluções para essa questão. Não vou poder ter aula. Então vou economizar com energia, transporte escolar. Isso, em parte, pode reduzir o débito. Mas retornar as aulas é prioridade", comenta Diniz. Questionado sobre quantos municípios enfrentam dificuldade financeira, não respondeu.


Segundo ele, a expectativa é de que haja um pacto institucional entre governo do Estado, Aprece e a seccional cearense da União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime-CE) para alinhar sobre o retorno.

O calendário para retomada educacional no Ceará, por enquanto, está assim: as classes continuam remotas de fevereiro a abril; com início da vacinação, segue modelo híbrido, com aulas à distância e presencial, de maio a julho, e retoma ensino presencial a partir de julho. Conforme portaria do Conselho Estadual de Educação (CEE), aulas remotas estão permitidas até 31 de dezembro.

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