Um espírito de bazar baixou na disputa pela presidência da Câmara. Ao longo de 2020, Jair Bolsonaro já entregou ou se comprometeu a entregar a partidos do centrão o controle de órgãos públicos que, juntos, possuem orçamentos de cerca de R$ 80 bilhões anuais.
Para colocar o réu Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara, o presidente solidifica seu relacionamento com o aglomerado partidário de má fama, acenando com novos cargos, inclusive ministeriais.
Nos subterrâneos, tenta-se seduzir até os parlamentares de partidos que integram o bloco de apoiadores de Baleia Rossi (MDB-SP), o candidato endossado por Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara. Operadores políticos de Bolsonaro caçoam do esforço realizado por Maia para dar um conteúdo oposicionista ao MDB.
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