A maioria dos representantes de 45 instituições manifestam posicionamento de preocupação em relação ao retorno presencial ainda neste ano.
Como encaminhamento final, o Fórum aprova posição de não retorno às aulas presenciais. Apenas o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/Ce) votou pela volta parcial.
Entre os integrantes do Fórum estão o Conselho Estadual de Educação (CEE), a Secretaria da Educação (Seduc), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (Ifce), o Ministério Público do Estado do Ceará/Educação (MPE), a Universidade Estadual do Ceará (Uece), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-CE), além de representantes sindicais e estudantis.
Posição
contrária para retorno foi avaliada a partir dos seguintes pontos:
- As condições físicas das escolas públicas e das poucas da rede privada não
estão adaptadas para receber os estudantes de forma segura e adequada e também
não existem recursos financeiros adicionais disponíveis e tempo hábil até o
final do ano letivo para efetuar as medidas de intervenção requeridas por Lei;
- A situação das
escolas indígenas e rurais, sem infraestrutura e condições de acesso aos
equipamentos e mídias eletrônicas, não conseguiram fazer um atendimento remoto
ou de outra natureza aos seus alunos,
- A propagação do
vírus ainda persiste em várias cidades do Estado e juntar turmas nesse momento
no presencial ainda representa um risco para estudantes, famílias e
profissionais das escolas;
Dificuldades de diagnóstico abrangente de testes da Covid-19 entre
profissionais, alunos e famílias em todos os municípios;
Encaminhamentos:
- O retorno
presencial para todas as escolas, públicas e privadas, com previsão inicial
para 2021, só deve ser autorizado com a garantia de todas as medidas de
segurança estabelecidas, e que estejam abertas ao monitoramento das entidades
que compõem o FEE quando entenderem necessário esse monitoramento.
- É necessário fazer
um investimento em equipamentos de multimídias para as aulas remotas que estão
acontecendo com muitas dificuldades e também na melhoria das instituições para
o retorno em 2021. Essa modalidade terá continuidade e precisa de um aporte
financeiro emergencial para suprir as demandas e atividades do ano letivo de
2020 sem conclusão e recuperação paralela dos estudantes no ano subsequente.
Confira o documento clicando aqui.
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