Representantes
do setor produtivo do Ceará declararam na noite deste domingo, 19, “profunda
insatisfação” com o governo estadual.
O motivo seria a ausência de um
posicionamento do governo para a elaboração de um plano que viabilize a
retomada gradual das atividades econômicas no Estado.
O segmento produtivo
pressiona o governo para a retomada gradual das atividades e afirma em carta
que a situação atual representa uma profunda insegurança para a sociedade, aos
empresários e aos trabalhadores. A criação da comissão, segundo os
representantes do setor produtivo, terá como objetivo principal “encontrar um
caminho que preserve o equilíbrio econômico e social no combate à pandemia”.
O posicionamento do setor
foi feito mediante carta assinada por dez entidades e associações de áreas
produtivas, do comércio e de serviços do Ceará, dentre elas: Fiec, Fecomércio e
CDL.
As entidades
classificam como “inconcebível”, diante da nova prorrogação do fechamento de
atividades não essenciais até o dia 5 de maio, o Estado ainda não
ter se posicionado quanto à forma que pretende viabilizar a retomada das
atividades econômicas. “Não recebemos nenhuma proposta clara, nenhum plano
específico, nenhum cronograma”, afirma a carta.
“O
enfrentamento da pandemia não é só uma questão pública, mas também econômica e
social”, completa a nota.
As entidades afirmam
ainda que acumulam entre seus associados cerca de 1 milhão e 80 mil empregos no
Ceará, correspondendo a aproximadamente 71% de todo o Produto Interno Bruto
(PIB) do Estado, ou seja, boa parte do acúmulo das riquezas produzidas
pelo Estado.
Até a publicação desta
matéria, o governo do Ceará ainda não havia se posicionado sobre a declaração
dos representantes do setor produtivo. (Jornal O Povo)
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