O Ministério da Saúde do Brasil
recomendou, na última segunda-feira (6), que estados e cidades pouco afetados
pela pandemia de Covid-19 devem começar a afrouxar suas medidas de isolamento
social a partir do dia 13 de abril. As diretrizes desse plano de transição
foram divulgadas pelo órgão em boletim epidemiológico.
Atualmente, boa parte do Brasil
está sob algum tipo de distanciamento social. O novo documento diz que “os
municípios, Distrito Federal e Estados que implementaram medidas de
Distanciamento Social Ampliado (DSA), onde o número de casos confirmados não tenha
impactado em mais de 50% da capacidade instalada existente antes da pandemia,
devem iniciar a transição para Distanciamento Social Seletivo (DSS)”.
Ou seja: regiões em que o
sistema de saúde não apresente sinais de lotação devem, segundo o órgão, passar
a isolar apenas quem está no grupo de risco – idosos e pessoas com condições
pré-existentes – e voltar gradualmente à normalidade. É o chamado isolamento
vertical, já defendido anteriormente por Jair Bolsonaro (o presidente, porém,
defende a medida para todo o território brasileiro).
Regiões consideradas críticas
(que possuem mais casos do que a média nacional) e que o sistema de saúde já
enfrenta dificuldades para conter a crise, devem continuam com o distanciamento
geral, segundo o Ministério. A ideia é que locais diferentes enfrentam crises
diferentes, e que cada um deve tomar a decisão que cause menores danos à saúde
da população e também à economia local.
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