Bolsonaro e o líder do Centrão Arthur Lira, investigado por corrupção |
O presidente Jair
Bolsonaro resolveu promover uma cirurgia plástica em seu governo, não para
embelezá-lo, mas para torna-lo mais feio. Primeiro, demitiu Mandeta, que vinha
tenho uma boa popularidade na Saúde.
Depois fez acenos
ao deputados do Centrão com a hipótese de dar cargos e verbas para eles. Por último,
o ex-superministro Sérgio Moro disse que pediria demissão se o Capitão
demitisse um apadrinhado seu, seu braço direito o diretor da Polícia Federal Maurício
Valeixo e ele demitiu e o pedido se materializou.
A conversa com
Moro aconteceu 48 horas depois do Ministro Alexandre de Morais, do Supremo, ter
mandado a Polícia Federal investigar quem financiou a manifestação de domingo,
contra a democracia. O presidente disse que quer ter a polícia federal dirigida
por alguém de sua confiança, não a de Moro.
O Capitão está
politicamente isolado, pois comprou muitas brigas. Desentendeu-se com os
manda-chuvas do Congresso, estranhou-se com o supremo, manteve desavença com
governadores, etc.
O Presidente Jair
‘deu um basta na velha política” Bolsonaro sentindo um cheiro de perigo no ar,
deflagrou um movimento para atrair os deputados do Centrão para seu entorno. Abriu negociações com um
leque de partidos como PP de Artur Lira, MDB de Renan Cacheiros, PTB de Roberto
Jefeson, PL de Valdemar Costa Neto e outros etc. com prontuários de denunciados,
investigados, réus, todos encrencados com o petróleo, que unidos controlam o
congresso.
Num português
claro, Bolsonaro encostou o estômago no balcão, o velho conhecido toma lá dá
cá.
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