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sexta-feira, 24 de abril de 2020

Jair 'deixa a velha política' Bolsonaro encosta no Centrão e Moro pede demissão

Bolsonaro e o líder do Centrão Arthur Lira, investigado por corrupção

O presidente Jair Bolsonaro resolveu promover uma cirurgia plástica em seu governo, não para embelezá-lo, mas para torna-lo mais feio. Primeiro, demitiu Mandeta, que vinha tenho uma boa popularidade na Saúde.


Depois fez acenos ao deputados do Centrão com a hipótese de dar cargos e verbas para eles. Por último, o ex-superministro Sérgio Moro disse que pediria demissão se o Capitão demitisse um apadrinhado seu, seu braço direito o diretor da Polícia Federal Maurício Valeixo e ele demitiu e o pedido se materializou.


A conversa com Moro aconteceu 48 horas depois do Ministro Alexandre de Morais, do Supremo, ter mandado a Polícia Federal investigar quem financiou a manifestação de domingo, contra a democracia. O presidente disse que quer ter a polícia federal dirigida por alguém de sua confiança, não a de Moro.

O Capitão está politicamente isolado, pois comprou muitas brigas. Desentendeu-se com os manda-chuvas do Congresso, estranhou-se com o supremo, manteve desavença com governadores, etc.

O Presidente Jair ‘deu um basta na velha política” Bolsonaro sentindo um cheiro de perigo no ar, deflagrou um movimento para atrair os deputados do Centrão  para seu entorno. Abriu negociações com um leque de partidos como PP de Artur Lira, MDB de Renan Cacheiros, PTB de Roberto Jefeson, PL de Valdemar Costa Neto e outros etc. com prontuários de denunciados, investigados, réus, todos encrencados com o petróleo, que unidos controlam o congresso.

Num português claro, Bolsonaro encostou o estômago no balcão, o velho conhecido toma lá dá cá.




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