Camilo
Santana irá anunciar nesta segunda-feira (20) a prorrogação do decreto de
quarentena no estado. Contudo, existem fortes pressões para abertura das atividades
comerciais em contraponto ao colapso na rede pública de saúde.
Por
um lado, as pessoas (leia-se grupo de risco, já que 70% das mortes tinham mais
de 60 anos e outros tantos tinham doenças crônicas como hipertensão e diabetes)
podem morrer, por outro lado muita gente pode morrer de fome, já que estão passando necessidade porque não
tem de onde tirar o sustento, já que não estão podendo trabalhar.
Estima-se
que ele prorrogue por mais 2 semanas o confinamento em casa, até o próximo 04
de maio, primeira segunda-feira do mês. Fortes cobranças da área industrial e
empresarial têm sido feitas ao governo, embora que seja par autorizar aos
poucos as atividades produtivas.
Os
pequenos, médios e grandes empreendedores estão angustiados, com o caixa vazio
e as contas chegando, além do alto índice de desemprego causado nos últimos dias,
ou seja, muita gente com as mãos na cabeça, sem saber o que fazer.
E
o diabo vai ser o reerguimento da economia com a consequente retomada dos
empregos, que vai demorar já que os empresários precisarão se recompor aos
poucos. Sem falar nos clientes que vendedores em geral perderam e estão perdendo
com a quarentena.
O
ex-presidente da federação das indústrias do Ceará, Beto Studart chegou a
comemorar o decreto de flexibilização domingo passado, mas Camilo foi ouvir
gente que mora atrás de birô e revogou o decreto. O diabo de tudo isso, é que municípios que nada tem a
ver com o peixe, estão pagando pela capitão e região metropolitana, que têm
juntos 90% dos casos do Estado.
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