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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Crise financeira decorrente da paralisia econômica obriga prefeitos a fazer cortes na máquina pública no CE


Em Matéria publicada no Diário doNordeste desta quarta (29) diz que prefeitos de todo o estado estão buscando saídas internas para sobreviver ao cenário de queda de recursos devido a paralisia econômica.

Saídas como cortes de salários, paralisação de obras, demissões, cortes de aluguéis de imóveis, redução de gastos com combustíveis, dente outras, estão sendo as medidas.


Segundo a Aprece, a estimativa de perda de Fundeb no Ceará é de R$ 500 milhões; de FPM é de R$ 270 milhões; de ICMS é de R$ 350 milhões.

O grande desafio dos prefeitos é poder pagar a folha de pagamento dos funcionários, visto que se a receita cai, o valor da folha continua o mesmo ou maior, visto serem o vínculo efetivo.

O Prefeito de Cariré, por exemplo, diz que pagar o mês de abril será com sacrifício, agora maio não sabe se vai poder. Só de ICMS, a queda em abril foi de 44% em relação ao mesmo período de 2019.

Embora tramite no Congresso Nacional um projeto para repor o ICMS  e o ISS, até o momento não foi aprovado e mesmo que o seja, não será da mesma forma que foi aprovado pelos deputados, visto que a equipe econômica alega falta de recursos.

Como contrapartida, estuda-se incutir no projeto em trâmite no senado, emenda em que o ente federado que quiser a ajuda, terá que se comprometer a não conceder reajuste a servidores no prazo mínimo de 18 meses. 


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