Como
se sabe, demorou cerca de um ano, dois meses e quatro dias para que o Capitão
colocasse a Cultura “nas mãos de quem realmente entende do assunto”. Comparada
aos quatro antecessores, Regina Duarte representa um avanço. Porém...
Porém
não existe segurança de que sua gestão vá durar muito. O próprio Bolsonaro no
discurso de (des)cortesia disse que Regina passará por um período “probatório”.
No
discurso de Regina Duarte, ela disse que seu propósito é a “pacificação” do
setor e vê a cultura como “geradora de emprego, renda, educação e inclusão
social”. O diabo é que Bolsonaro ver a
cultura como algo a ser deserquerdizado.
O
guru dos Bolsonaros, Olavo de Carvalho já escreveu coisa não muito boa,
porque foram exonerados 12 cargos de segundo escalão da cultura e todos
seguidores do polemista. Regina disse que Jair prometeu “carta branca” e
uma Secretaria da Cultura “de porteira fechada”. Como Guedes e Moro, a atriz
também acredita em Papai Noel.
No
discurso o Presidente disse que não abre mão do poder de veto. Considerando as
circunstâncias, Regina Duarte assume a Cultura como uma nova exoneração esperando
na fila para se consumar.
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