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sábado, 8 de fevereiro de 2020

Paulo Guedes chama servidores públicos de 'parasitas'



Ao comparar servidores públicos a parasitas, o Ministro Paulo Guedes usou palavras com desmazelo tal e qual FHC chamou aposentados de “vagabundos”.


Sem sentir as consequências, o Ministro ao se queixar dos reajustes salariais do funcionalismo, acima da inflação, disse que os servidores “tem estabilidade na carreira e aposentadoria generosa”.

Depois ele caprichou na analogia: “o hospedeiro (Estado) está morrendo, o cara (servidor) virou um parasita”. “o dinheiro não chega no povo e ele quer reajuste automático”.

De fato, a imagem dos funcionários junto ao contribuinte não é boa. A má fama dá-se pelos serviços públicos ruins, bem como no excesso de privilégios de uns poucos que ganham muito.

O diabo é que nem todo servidor é parasita. Existem bons profissionais no serviço público. O Paulo ‘Posto Ipiranga’ Guedes está subordinado a um presidente encrenqueiro.

Em um ano Bolsonaro brigou em toda parte. No governo demitiu amigos generais; no congresso brigou com seu partido; na rua ofendeu jornalistas, caluniou ONGs, desafiou governadores, fez o diabo.

Paulo ‘Posto Ipiranga’ Guedes ofereceu ao pedaço parasita da máquina pública a possibilidade de riscar o fósforo. A frase, que foi desnecessária, pode custar cara ao ministro. No caso, ele não pisou num tomate, ele esmagou um tomateiro.


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