Ao
comparar servidores públicos a parasitas, o Ministro Paulo Guedes usou palavras
com desmazelo tal e qual FHC chamou aposentados de “vagabundos”.
Sem
sentir as consequências, o Ministro ao se queixar dos reajustes salariais do
funcionalismo, acima da inflação, disse que os servidores “tem estabilidade na
carreira e aposentadoria generosa”.
Depois
ele caprichou na analogia: “o hospedeiro (Estado) está morrendo, o cara
(servidor) virou um parasita”. “o dinheiro não chega no povo e ele quer
reajuste automático”.
De
fato, a imagem dos funcionários junto ao contribuinte não é boa. A má fama
dá-se pelos serviços públicos ruins, bem como no excesso de privilégios de uns
poucos que ganham muito.
O
diabo é que nem todo servidor é parasita. Existem bons profissionais no serviço
público. O Paulo ‘Posto Ipiranga’ Guedes está subordinado a um presidente
encrenqueiro.
Em
um ano Bolsonaro brigou em toda parte. No governo demitiu amigos generais; no
congresso brigou com seu partido; na rua ofendeu jornalistas, caluniou ONGs,
desafiou governadores, fez o diabo.
Paulo
‘Posto Ipiranga’ Guedes ofereceu ao pedaço parasita da máquina pública a
possibilidade de riscar o fósforo. A frase, que foi desnecessária, pode custar
cara ao ministro. No caso, ele não pisou num tomate, ele esmagou um tomateiro.

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